Filosofia da religião

1239 palavras 5 páginas
Filosofia da religião
Emanuel Kant

A Emanuel Kant (1724-1804) deve-se um verdadeiro giro histórico-filosófico: a revolução copernicana do conhecimento (os objetos a que devem adequar-se ao nosso conhecimento.) A partir do transcendental ( deve aqui ser entendido como apriorismo) as condições apriori será temática da crítica da razão pura. Kant na busca, submete a razão ao tribunal para indagar seu limite real. Ao nível de conhecimento humano a razão imprime as categorias (estruturas do pensamento) nos quais os objetos imprimem sua forma. Na questão da existência de Deus tenta um caminho entre a afirmação dogmática e a demonstração racional.

1 -Razão critica e Religião – Interessado pela ciência físico-matemática não abandonou o fascino por questões de moral e religião. Diz ele na critica da razão pura: “Que Deus, liberdade e imortalidade sempre foram objetivos supremos da nossa existência”. A critica da razão pura O conhecimento em Kant é constituído por juízos. São eles: (Analíticos: são aqueles em que o predicado está contido no conceito do sujeito. Tais juízos são explicativos. (Sintéticos: são aqueles que o predicado não está contido no sujeito. Tais juízos são extensivos no sentido de aumentar o conhecimento do dado. Os juízos analíticos são tautológicos verdadeiros e necessários. Os sintéticos por sua vez, são baseados na experiência. Sua validez limita-se a experiência singular. Como ambos os juízos não produzem ciência Kant postula os juízos sintéticos apriori , universal e necessário, extensivo ao conhecimento do dado. Fundado nas formas da intuição: espaço e tempo (formas da sensibilidade). O espaço é a forma da experiência ou da percepção externa. O tempo por sua vez é subjetivo, e onde situa a experiência. São temas que Kant trata na critica da razão pura. Concluem-se assim os juízos sintéticos apriori na física. Assim Kant vê a

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