Filosofia da história
Na primeira parte, denominada “Às origens da questão”, o autor relata história como significado originário do termo sendo ela descrição, relato, narração de acontecimentos. Esta relacionada ao testemunhar acontecimentos não necessariamente pertencentes a um passado distante. Ao contrário disso, Rossano coloca que para Herodóto e Tucídides um acontecimento é histórico apenas quando esse é registrado ou narrado por alguém presente, então, não passa de meros relatos, fatos que são acompanhados de crenças e limitados ao tempo e espaço que se deu.
Segundo o autor, para haver uma passagem da história para a filosofia da história, é necessário uma radical transformação dessa visão, isto é, de simples narração de acontecimentos para a ideia de um sentido.
Por Políbio começa as reflexões, sendo ele o primeiro a falar sobre História Universal, na qual todas as histórias isoladas do mundo se unem. Agora, os acontecimentos históricos se direcionam para um único fim.
Mas no que diz respeito ao estudo dessa obra, que é a reconstrução histórico-conceitual, o autor relata que a contribuição de Polínio não deve ser superestimada, pois atribui um papel dominante ao Acaso, algo que acontece sem finalidade ou sem objetivo, isto é, algo sem causa final, toma exclusivamente em consideração os acontecimentos políticos, privilegia o passado e o presente para prever os destinos dos Estados, fundamentando-se em períodos, fases, como nascimento, desenvolvimento para desenvolver seu pensamento.
Essa visão é vencida pela ideia cristã, construída por santo