PECORARO, Rossano, Filosofia da história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009 Ao discorrer sobre a “Filosofia da História”, Pecoraro expõem sobre vários autores como Marx, Hegel e Kant, também enfocando vários períodos históricos e criticas de pensadores modernos a respeito dessas teorias, mostrando a importância das mesmas, compreendendo a filosofia da história como disciplina autônoma, cuja qual trata da questão do sentido da história. Inicialmente vemos “às origens da questão” e o significado do termo história, cujo qual é descrição, relato, narração de acontecimentos. No Ocidente Heródoto e Tucídides, deram inicio a história, baseados em relatos sobre fatos e acontecimentos. Na Grécia Políbio foi o primeiro a falar sobre história universal, porém suas reflexões se restringiam ao futuro do estado, prevendo fases de nascimento, desenvolvimento, declínio e desaparecimento que se alternam e se repetem ao infinito. Ao abordar “a providência e o sentido da história” enfoca a tradição judaica com uma visão linear onde Deus garante a ordem e a salvação. De acordo com o autor, Santo Agostinho apresenta a concepção cristã, em suas obras, a história nasce no pecado e na culpa, ou seja, tem um inicio e um fim. Enfocando ainda teologia, Pecoraro cita Joaquim de Fiore, com a concepção trinitária das fases da humanidade, a fase do Pai, que vai da criação da humanidade até Jesus Cristo, a segunda que se refere novo testamento e a terceira a fase do Espírito, na qual as promessas de amor, paz e justiça se cumprirão. Com o inicio do Iluminismo a filosofia da historia entra em crise, Montesquieu tenta fundar uma filosofia baseada em princípios intelectuais, os quais se opõe a visão linear cristã e também à concepção cíclica dos acontecimentos, o mesmo busca explicações para os acontecimentos caóticos e absurdos da humanidade. Com isso os iluministas buscam explicação para os acontecimentos caóticos e absurdos da humanidade, voltando-se para a ideia do progresso. Ao