Filosofia da Contabilidade
1. Introdução Uma abordagem filosófica em nosso conhecimento é uma atitude plausível e imprescindível, além de justa, ainda mais no tempo hodierno no qual existe um “sincretismo” ou “sincretismo científico”, que invade os campos demarcados de nosso conhecimento, emitindo um amalgama surpreendente de visão cientifica que confunde a verdadeira visão contábil relacionada com seu verdadeiro objeto, exigindo uma ostentação rigorosa da certeza e qualidade de nosso método e objeto de estudos e indagações. Este trabalho tem o intuito de buscar uma posição filosófica do conhecimento contábil, explicando, interpretando e discutindo o seu método, o seu objeto de estudos e seu grau de rigorosidade, sua evolução no tempo, suas doutrinas, suas concepções modernas e a sua qualidade gnosiológica, que surgiram como um produto de reflexão e maturidade dos insignes pensadores da história contábil.
2. O que é a filosofia A filosofia é considerada como uma visão sublime do conhecimento, ultrapassando aquela forma vulgar de interpretação para buscar uma abordagem mais avançada e perfeita. Ela é uma disciplina teórica e com interesses práticos. Segundo Manoel da Silva Santos a filosofia provem do termo grego “Theos” que significa Deus, ou seja, a teoria é uma visão divina, profunda, espiritual daquilo que se vê com os olhos físicos. Acima de tudo isso, a filosofia é uma atitude pois exige ação e postura da parte de quem contextualiza e aborda determinado tipo de conhecimento. Para a maioria a filosofia é inútil. Aqueles que se consagram á ciência, especialmente á contabilidade, devem adotar a postura filosófica para a busca da razão de sua pratica e conhecimento, portanto o futuro de nosso conhecimento seguramente estará na cultura e intelectuação do profissional contábil.
3. Ciência, Filosofia e a Ciência da Filosofia A filosofia é o início e o fim de uma ciência, ou seja, ela é a base, o ponto