Filosofia contabel
Rodrigo Antonio Chaves da Silva
Contador, Professor de Contabilidade
Membro da Escola do Neopatrimonialismo
Membro do clube Tablero Comando de Balanced Scorecard
Ganhador honorífico do prêmio internacional de História da Contabilidade prof. Martim Noel Monteiro – Edição 2007
Longo foi o curso do pensamento contábil no passar dos séculos, desde a “pré-conta” na idade da pedra, até o inicio da fase cientifica, quase na metade do século XIX com a obra do francês, J. P. Coffy (1836 ).
Diversas foram as abordagens sobre o objeto contábil, mas a autonomia da qualidade cientifica da contabilidade se deve a Vincenzo Masi, que no inicio do século XX lhe abstraiu, como objeto, o patrimônio das células sociais. Com a definição de objeto e método especifico, a contabilidade passou a caminhar célere buscando maior alcance cognitivo, a teoria Contábil, então, passou a ser tratada com mais veemência, sendo aceita já nas cadeiras de ensino superior universitário, e diversas foram as buscas das essências de nosso conhecimento, surgindo aqui, portanto, o papel da filosofia da contabilidade, como resultado desta aspiração. A filosofia da contabilidade busca raciocinar com coerência a essencialidade, dimensionalidade e ambientalidade dos fenômenos patrimoniais, buscando explicações e interpretações holísticas, que ultrapassam os rigores do espaço e do tempo. Tal ambição ao saber superior, é, pois, imprescindível e relevante, não somente para a reflexão rigorosa da certeza de nosso conhecimento, mas para também aprimorar a grandeza cultural que a contabilidade adquiriu e transmitiu, por tantos milênios à humanidade. Palavras Chave: Filosofia, Ciência, Filosofia e Ciência, Filosofia da Contabilidade, Abordagens cientificas e filosóficas na contabilidade, Neopatrimonialismo Contábil.
1-INTRODUÇAO
Uma abordagem filosófica em nosso conhecimento é, pois, uma atitude plausível e imprescindível, além de justa, ainda mais, no tempo