Filosofia Da Ci Ncia Resposta De Rico
Érico Andrade
Karen Reis
I: Qual é a estrutura das revoluções científicas, segundo Thomas Kuhn?
Partindo agora da própria História da Ciência, Thomas Kuhn vai tentar demostrar como a historia contribui para o avanço da ciência, sendo essa ciência desenvolvida na própria história, por um esquema de cisão, não cumulativo, onde uma ideia é completamente substituída por outra, e não de uma soma das teorias, dessa maneira, ele diverge dos cientistas que ver o progresso da ciência no acumulo de conhecimento e aperfeiçoamento desses para o alcance da verdade, ou seja, uma visão linear da história. É nesse sentido, que Kuhn concebe sua ideia de Revoluções Científicas, tendo essas, estruturas bem peculiar. Kuhn define revolução Cientifica como “[...] episódios de desenvolvimento não-cumulativo, nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo, incompatível com o anterior.” (KUHN, 2011, p. 125). É nessa definição de Revolução que Tomas começa traçar a estrutura dessas revoluções, trazendo o conceito de paradigma cito-o “considero ‘paradigmas’ as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, oferecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência” (KUHN, 1975, p. 13).¹ Com o surgimento do Paradigma, surge também a ciência normal, segundo Kuhn: “A ciência normal não tem como objetivo trazer à tona novas espécies de fenômenos [pois] A pesquisa da ciência normal está dirigida para a articulação daqueles fenômenos e teorias já fornecidos como paradigmas” (KUHN, 1975, p. 45). Ou seja, é a ciência normal que regula a atividade cientifica que por sua vez é regulada pelo paradigma vigente.² Entretanto, surge dentro da ciência normal a crise do paradigma sendo essa á responsável pelas mudanças conceituais e procedimentais dentro de um campo do saber, por meio de anomalias que não se conformam as formas tradicionais de conceber o processo e o produto científico.