Filosofia contemporanea
História e Progresso
O século XIX é, na filosofia, o grande século da descoberta da história ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes.
A visão progressista da humanidade foi também desenvolvida pelo filósofo Auguste Comte, que atribuía o progresso ao desenvolvimento das ciências.
“saber para prever, prever para prover”
No séc. XX a ideia de progresso passou a ser questionada, pois servia de desculpa para legitimar colonialismos e imperialismos. O MAIS adiantados – dominando os menos adiantados (atrasados). “Passa-se também a criticar também a ideia de progresso das ciências e das técnicas, mostrando-se que, em cada época histórica e para cada sociedade, os conhecimentos e as práticas possuem sentido e valor próprios, levando em conta cada sociedade e sua historicidade”.
As Ciências e as Técnicas
No século XX, a filosofia passou a desconfiar do otimismo científico-tecnológico.
As ciências e as técnicas foram incorporadas a grandes complexos industriais e militares, que financiam pesquisas e definem o que deve ser pesquisado e como serão utilizados os resultados.
Exemplo: Complexo industrial-militar das grandes potências mundiais.
Razão Instrumental e Razão Crítica
A razão instrumental é a razão técnico-científica, que faz das ciências e das técnicas não um meio de liberação dos seres humanos, mas um meio de intimidação, medo, terror e desespero.
A razão crítica é aquela que analisa e interpreta os limites e os perigos do pensamento instrumental e afirma que as mudanças sociais, políticas e culturais só se realizarão verdadeiramente se tiverem como finalidade a emancipação do gênero humano.
Os ideais políticos revolucionários
A filosofia do séc. XX, passou também a desconfiar do otimismo revolucionário (anarquismo, socialismo, comunismo) e das utopias e a indagar se os seres humanos, os explorados e dominados serão capazes de criar e manter uma nova sociedade, justa e