Filosofia aplicada ao serviço social
FILOSOFIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
É propósito neste ensaio, trazer à baila as pluralidades conceituais em torno do vocábulo “Filosofia”. As diversas indagações sobre a importância da mesma para se “decifrar” a sociedade e o mundo em que se vive e também a intrigante busca das principais características filosóficas. Outro questionamento, será sobre a relação existente entre a filosofia e o Serviço Social, como o assistente social deve trazer para o seu cotidiano postura “filosóficas”. A reflexão filosófica surge no sec. VI a. C na Grécia, em contraposição à narrativa mítica. Um novo conceito de verdade sobre a realidade substitui, assim, o modelo baseado na tradição oral dos poetas, autoridades portadoras da vontade dos Deuses. A filosofia surge como espanto diante da possibilidade de estranhar o mundo e concebê-lo de forma racional. Esse espanto impulsiona a busca da compreensão do ser enquanto algo natural e capaz de serem apreendidos pela razão, discursos palavra/humano. Outra característica da filosofia e como admiração, isto é, a contemplação da verdade de modo absoluto e universal, válida para todos independentes de raça, nação cultura, mito. Assim, a filosofia liberta o homem da insegurança e do temor proporcionados pelo mito de que o destino dos homens era um joguete dos deuses. Pode-se dizer que a filosofia não é criadora, é reflexão sobre a totalidade da experiência vivida. A história é o laboratório do filósofo, com a condição de entender por isso tanto a história individual (todo o individuo é uma história) como a história geral. Ao refletir sobre a importância da filosofia para se “decifrar” a sociedade e o mundo é acreditar que somente através da mesma e do pensamento crítico que se pode desconstruir/desconstituir a sociedade em pequenas parcelas e pensa-las, repensá-las. A filosofia nos abre um leque de maneiras de “decifrar” o “homem/mundo”, sendo estes objetos da filosofia. Considera-se que o homem é o objeto