Literatura goiana
José Lins do Rego foi romancista, cronista e jornalista. Ingressou no Internato Nossa Senhora do Carmo aos oito anos e lá permaneceu por três anos.
Por volta dos 17 anos teve contato com obras de Raul Pompéia e Machado de Assis.
Em 1919 ingressou na Faculdade de Direito do Recife e passou a escrever uma coluna para o jornal “Diário da Paraíba”, se formou em 1924. Nesse período ampliou seus contatos com o mundo literário.
Em Alagoas teve contato com diversos escritores como Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz.
Publicou seu primeiro livro em 1932, Menino de engenho, que se tornou grande sucesso, posteriormente publicou Doidinho (1933).
Após o sucesso de suas publicações, o editor José Olympio lhe propôs uma edição de 10 mil exemplares para o próximo romance.
O escritor, muito estimado pelo público, tornou-se um escritor de prestígio.
Em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde voltou a escrever para jornais e foi secretário da Confederação Brasileira de Desportos (1945 – 1954).
No ano de 1936, publicou Histórias da Velha Totonha, seu único livro infantil.
Suas obras começaram a ser traduzidas em vários idiomas. O romance Fogo morto (1942) é reconhecido como sua obra-prima.
O escritor consagrou-se como romancista da decadência dos senhores de engenho e como mestre do regionalismo.
Em 1953, publicou seu último romance: Cangaceiros.
Tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras em 1956, nesse mesmo ano publicou Meus Verdes Anos (livro de memórias).
Morreu em 1957, aos 56 anos, vítima de um problema hepático.
Suas principais obras são:
- Menino de Engenho (1932);
- Doidinho (1933); Bangüê (1934);
- O Moleque Ricardo (1935);
- Usina (1936);
- Pureza (1937);
- Pedra Bonita (1938);
- Riacho Doce (1939);
- Água-mãe (1941);
- Fogo Morto (1943);
- Eurídice (1947);
- Cangaceiros (1953);
- Meus Verdes Anos (1953);
- Histórias da Velha Totonha (1936);
- Gordos e Magros (1942);
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