Filosofia antiga
Período pré-socrático
Inicia no fim do século VII a.C., pressupostamente com Tales de Mileto e vai até ao fim do século V a.C., quando a filosofia se ocupa fundamentalmente com a essência do mundo e as causas das transformações na natureza. Por isso, este período é também chamado de período cosmológico, e os filósofos deste período são também denominados naturalistas.
A filosofia pré-socrática se diferencia das explicações mitológicas, pois busca explicar os fenômenos naturais com elementos na própria natureza, podendo assim ser facilmente explicada e facilmete aprendida, pois todas as explicações poderiam ser entendidas, pois qualquer um podia contemplá-las observando a natureza. Os pré-socráticos derrubaram os mitos fantasiosos e os permutaram por explicações plausíveis e prováveis.
Os filósofos pré-socráticos, portanto, se preocupavam muito com questões tais como qual seria o princípio (arché) do universo, aquilo a partir do qual tudo o mais teria sido originado – questão essa que hoje não mais comparece nos debates filosóficos, constituindo antes trabalho para os físicos.
Os principais filósofos do período pré-socrático foram Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Pitágoras, Parmênides, Heráclito e Demócrito.
Foi durante o período Pré-Socrático que surgiu o primeiro grande conflito da filosofia, entre as duas maiores correntes filosóficas do momento: Monismo X Mobilismo, representados respectivamente por ^Parmênides e os Filósofos Eleatas; e Demócrito, com a escola mobilista.
Entre as contribuições deixadas pelos filósofos naturalistas, destacam-se a teoria atômica, a matemática pitagórica e o Teorema de Tales.
Período socrático
Inicia no fim do século V a.C., com Sócrates e cobre todo século IV a.C., quando a filosofia investiga as questões humanas, isto é, a ética, a