filosofia africana
1 Introdução / Contextualização
Tal como ilustra Wood Jr (2000) o ambiente empresarial ficou marcado pela busca incessante da competitividade com o objectivo de sobrevivência e crescimento em um ambiente caracterizado por grande desenvolvimento tecnológico e mudança económica. Torna-se imperativo que a área de recursos humanos da empresa esteja alinhada à estratégia empresarial, assim as organizações foram resgatando seu papel humano, a fim de torná-los peças-chave do processo e é com esse cenário que as organizações devem ter a visão que o capital Humano é e sempre será seu grande diferencial.
Diante destas transformações empresarias a gestão dos recursos humanos alterou completamente a sua forma de actuação, tendo se tornado mas humanística, participativa e envolvente.
E, algumas das pressões que contribuíram para esta evolução do papel da gestão dos recursos humanos, na visão de Caetano (1999) são: as mudanças verificadas no mercado de trabalho, no mercado dos produtos, nas expectativas da força trabalhadora, na complexidade crescente dos processos de gestão, na mudança da importância do colectivismo para uma abordagem mais individualista das relações entre as pessoas e a organização, no surgimento de uma certa confiança na gestão, no declínio, em certas áreas, da taxa de sindicalização dos trabalhadores, e na sequência de todas as mudanças relacionadas com a introdução das novas tecnologias de informação no contexto empresarial.
Dentro desse contexto, de acordo com Chiavenato (1999), a questão básica é escolher entre tratar as pessoas como recursos organizacionais ou como parceiros da organização. Os empregados podem ser tratados como recursos produtivos das organizações: os chamados recursos humanos. Como recursos, eles precisam ser administrados, o que envolve planeamento, organização, direcção e controle de suas atividades, já que são considerados sujeitos passivos da acção organizacional. Daí a necessidade de administrar os recursos