filosofando

290 palavras 2 páginas
Linguagem, cultura e identidade: uma leitura intertextual de
Paulo Freire e Mikhail Bakhtin
Eliana M. Virgili Filgueiras Leiro
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie e docente do Colégio Liceu Pasteur.
RESUMO
Discute-se neste artigo em que medida a descoberta da palavra e a apropriação dessa palavra pelo homem (que a torna a "sua" palavra) torna- se condição indispensável para que se descreva como tal e se torne sujeito do mundo em que vive, deixando de ser um mero objeto em um espaço construído à sua revelia.
Palavras-chave: identidade – ensino - dialogismo
1 INTRODUÇÃO
Um dos temas mais exaustivamente tratado por Paulo Freire em seus livros, e que aparece como um dos princípios fundantes de toda a sua obra, é a questão da subjetividade do homem e a percepção dessa subjetividade, pelo próprio homem, na construção da história e da cultura. Para Paulo Freire, não basta ao homem reconhecer-se enquanto indivíduo pertencente a um determinado grupo social e, assim, ser um mero “herdeiro” das condições em que se encontra no mundo, sejam elas boas ou ruins. Para ele, o fundamental é que esse indivíduo se reconheça e se constitua como sujeito no mundo, co-responsável, portanto, pela construção das condições do mundo em que vive, e não um objeto, à mercê de situações que, sendo dadas ou herdadas, não podem ser modificadas.
Para ser sujeito, o homem precisa aprender a dizer a sua palavra. Paulo Freire (1987, p.13) diz: “Com a palavra, o homem se faz homem. Ao dizer a sua palavra, pois, o homem assume conscientemente sua essencial condição humana”.

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