Filogenia de artropodes - revisão de literatura

Classificação filogenética dos Arthropoda

Anteriormente, eram classificados da seguinte forma nos livros-texto: Possuem um ancestral em comum, sendo assim, um grupo monofilético; O grupo Tracheata é composto pelos grupos-irmãos miriápodes e hexápodes; Mandibulata é um grupo composto por Crustacea e Tracheata, também grupos irmãos.

Nessa árvore filogenética, acredita-se que todos os artrópodes derivaram de um mesmo ancestral apresentando certas características diferentes, mas sem perder as características que os unem como um grupo. Por exemplo, os Tracheatas, como os insetos, desenvolveram uma forma diferente de respirar, as traquéias, enquanto os crustáceos, como os siris, respiram por brânquias. Entretanto, eles ainda possuem apêndices articulados e carapaça, caracterizando-os como artrópodes.

Miriápodes e hexápodes são considerados grupos-irmãos por apresentarem traquéias, pernas unirremes, perda do segundo par de antenas e etc. Enquanto a presença de mandíbulas uniu esses dois grupos aos crustáceos em um grupo, Mandibulata.

Mesmo com essas provas, aparentemente, incontestáveis essa classificação está sendo fortemente desacreditada nos dias de hoje. Isso acontece porque, fatores anteriormente considerados sinapomórficos (apresentados apenas em grupos irmãos), parecem, na verdade, serem simplesiomórficos (que se apresentam em grupos parafiléticos).

Para tentar resolver esse equívoco, teorias estão sendo formadas a partir das novas provas que surgiram com técnicas recentes de análise, como biologia molecular. Por enquanto cinco teorias foram mais aceitas, o que não quer dizer que sejam definitivas.

Na primeira delas, Arthopoda apresenta um ancestral que se diferenciou entre Chelicerata e Mandibulata (apresentam mandíbulas). Mandibulata se divide em Crustacea e Tracheata (traqueia presente), que por sua vez tem duas diferenciações, Myriapoda e Hexapoda. Nada diferente da classificação anterior, a meu ver, independente de quais critérios foram