Filmes bilogicos

É interessante estabelecer uma ligação entre o Batman dos dias de hoje e aquele que tomava conta da televisão nos anos 1960. O de 2012 precisa lidar com o terorrismo, com a anarquia e traumas psicológicos bem mais difíceis que os do passado. Todos os personagens da trama se adaptaram aos novos tempos.

Após Batman-O Cavaleiro das Trevas, era difícil imaginar que um novo longa superaria este em qualidade, mas aconteceu.

A trama se preocupa em refrescar a memória do bat-fã e recomeça onde o filme anterior, de 2008, parou. Após o falecimento de Harvey Dent, o Duas Caras, Gotham vive uma época de tranquilidade, com Bruce Wayne recluso e onde Batman desapareceu.

A calmaria termina quando Bane, um mercenário ensandecido, cria um plano para trazer o caos e a morte para Gothan City. É aí que Batman precisa voltar às ruas. Falando sobre o antagonista, ele é diferente de todos os outros inimigos clássicos de Batman. Bane é metódico, furioso e tirando um momento ou outro, não tem a ironia e o sarcasmo que marcou por exemplo o Coringa ou o Pinguim. Ele é um inimigo perfeito para os novos tempos, onde o terrorismo é uma sombra real para os Estados Unidos. As cenas dos atentados realizados por ele são de arrepiar o mais patriota norte-americano, deixando uma sensação de temor caso algum louco ensandecido consiga colocar as mãos em um grande de explosivos como o louco que quer destruir a velha Cidade de Gotham.

Também entra em cena um terrorismo mais vanguardista: o digital, com uma grande confusão perpetrada por Bane, envolvendo a bolsa de valores, Bruce e as Indústrias Wayne.

Em sua nova saga, o protagonista lida com alguns personagens interessantes, como o jovem policial John Blake (preste atenção nele ao longo do filme), a ladra de joias Selina Kyle e a ambientalista MirandaTate. Batman se envolve com ambas, para o bem e para mal nos dois casos.

O Homem-Morcego ganhou novos equipamentos, entregues por seu velho amigo Lucius, das indústrias Wayne: um veículo