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A inclusão de crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino é a questão central, sobre a qual a Declaração de Salamanca discorre.
Na introdução, a Declaração aborda os Direitos humanos e a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos e aponta os princípios de uma educação especial[->0] e de uma pedagogia centrada na criança. Em seguida apresenta propostas, direções e recomendações da Estrutura de Ação em Educação Especial, um novo pensar em educação especial, com orientações para ações em nível nacional e em níveis regionais e internacionais. As orientações e sugestões para ações em nível nacional são organizadas nos seguintes subitens:
· A. Política e Organização
· B. Fatores Relativos à Escola
· C. Recrutamento e Treinamento de Educadores
· D. Serviços Externos de Apoio
· E. Áreas Prioritárias
· F. Perspectivas Comunitárias
· G. Requerimentos Relativos a Recursos
Pode-se dizer que o conjunto de recomendações e propostas da Declaração de Salamanca, é guiado pelos seguintes princípios:
· Independente das diferenças individuais, a educação é direito de todos;
· Toda criança que possui dificuldade de aprendizagem[->1] pode ser considerada com necessidades educativas especiais;
· A escola deve adaptar–se às especificidades dos alunos, e não os alunos as especificidades da escola;
· O ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas as crianças.
A Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais foi promovida pelo governo espanhol em colaboração com a Unesco. A Declaração de Salamanca repercutiu de forma significativa, sendo incorporada as políticas educacionais brasileiras.
Referências: