Resenha crítica do filme Quase deuses Quase deuses é um filme dramático que aborda temas como: preconceito racial, revolução da medicina e a importância de realizar nossos sonhos. Conta a historia real e emocionante de dois homens, totalmente diferentes em níveis de classes e cor, que desafiaram as regras de sua época para iniciar uma revolução médica. Vivien Thomas, negro, carpinteiro, que sonhava cursar faculdade de medicina e Dr. Alfred Blalock, médico e cientista, reconhecido em sua profissão, que fazia pesquisas científicas com animais, geralmente em cachorros. A história se passa nos anos 40, nos Estados Unidos. Após a Grande Depressão de 1929, Thomas perde suas economias de sete anos, guardadas no banco, para a faculdade de medicina, pois o banco vai à falência. Apesar da crise, Thomas consegue um emprego no laboratório do Dr. Blalock como faxineiro. Mesmo com o grande preconceito racial da época, Dr. Blalock percebe o potencial e inteligência de Thomas, dando-lhe a oportunidade de trabalhar como seu ajudante nas experiências do laboratório. Pesquisas e experimentos são realizados pelos dois trazendo grandes resultados. Dr. Blalock se torna cirurgião-chefe do hospital John Hopkins, levando Thomas como seu auxiliar de laboratório. Logo, Dr. Blalock assume a missão de pesquisar uma solução para a Síndrome do Bebê Azul, manifestada por um problema cardíaco. Após várias experiências realizadas com animais, eles conseguem descobrir técnicas para a realização de cirurgias do coração. Ao decidirem operar a recém-nascida, tiveram que enfrentar conflitos éticos e religiosos. Thomas guiou Dr. Blalock durante parte da cirurgia com suas técnicas de suturas desenvolvidas no laboratório, realizando com sucesso a primeira cirurgia cardíaca do mundo. Ocorre que Dr. Blalock por ser branco, formado em medicina e chefe do departamento cirúrgico do hospital, foi o único a receber os méritos do grande descobrimento que salvou muitas