Filme
Giulia Giusti Nunes nº 10 2º ano C
Matheus Alves n
º 22
Introdução
Drama francês volta aos tempos em que Louis XIV passa a governar a França sozinho e o escritor de fábulas Jean de La Fontaine é o único a protestar e é perseguido pelo regime
Análise
“O Desafio de Jean de La Fontaine” é um docudrama de primeira qualidade. Ou seja, trata-se da dramatização da um capítulo da vida daquele que foi um dos escritores franceses mais populares de todos os tempos. Trata-se de Jean de La Fontaine, contemporâneo dos dramaturgos Racine, Corneille e Molière, todos estimulados e comprometidos com a monarquia absolutista de Luis XIV. Assim como outros artistas da época, eles recebiam uma pensão da corte real. Menos La Fontaine que, durante um bom tempo, permaneceu refratário ao poder central. Enquanto Racine e Corneille escreviam tragédias, Molière fazia comédias, num momento cultural em que a literatura se achava associada ao espetáculo, porque era divulgada por meio da encenação teatral. Mas, mesmo fora do palco, o trabalho de La Fontaine se mostrava mais popular. Por isso mesmo, este filme que o elege como protagonista não poderia ser um relato sisudo ou circunspecto. É, de fato, uma aventura intelectual, política e amorosa, porque, na falta de correligiários que o apoiassem, La Fontaine se valeu das várias amizades femininas que cultivava.
Em suas fábulas, os animais simbolizavam os dramas humanos e, assim, podiam ser entendidas por todas as camadas da população. Até as crianças e os analfabetos tomavam conhecimento delas, contando-as uns para os outros, numa transmissão oral semelhante à das piadas. Algumas delas, usadas como panfletos políticos, como O Lobo e o Cordeiro ou A Cigarra e a Formiga. Ágil e divertido como uma fábula, e absolutamente fiel à história que retrata, “O Desafio de Jean de La Fontaine”