filme wall street

Em Bartleby, O Escrivão, Uma História de Wall Street, toda a história gira em torno de um dos personagens mais enigmáticos da literatura (Barteby), cujas ações, à medida que a narração avança, desenvolve um ar absurdamente pitoresco, inusitado.
Dotado de uma personalidade estranha e impossível de se precisar claramente, os artigos que versam sobre Bartleby costumam taxá-lo dos mais diversos adjetivos: de simples louco, ou vagabundo; a símbolo de resistência contra o capitalismo e seguidor de filosofias orientais; afinal, a história é narrada pelo próprio patrão de Bartleby, o que além de deixar inúmeras lacunas interpretativas, ainda expõe um aspecto tendencioso que não pode ser esquecido.
Por outro lado, o chefe do escritório no qual Bartleby trabalha é um profissional assumidamente acomodado e satisfeito com a burocracia que o alimenta, bem como os seus demais funcionários, que encaram seus ofícios rotineiros como a única batalha diária que se sentem capazes de travar. O narrador se descreve no início da história como um homem sossegado e que não gosta de atribulações tanto profissionais como pessoais. A descrição de seus funcionários Turkey, Nippers e Ginger Nut também serve para comprovar o fato de que esse narrador é adepto à tranquilidade e, poderia dizer também, à passividade. Constantemente o advogado aborrecia-se com os rompantes de humor de seus funcionários. Turkey e Nippers revezavam-se: um possuía ataques de irritabilidade no período da manhã enquanto o outro, de nervosismo no período da tarde. Apesar dessa situação o narrador optava por mantê-los trabalhando no escritório, pois considerava o serviço deles útil e indispensável.
Conforme o aumento de atividade no escritório houve a necessidade de um novo escriturário. Contrata, então, Bartleby
Instalou Bartleby próximo à sua mesa, pois achava interessante que alguém tão sereno trabalhasse no mesmo ambiente que ele e, além disso, poderia pedir auxílio a alguns serviços que fossem de maior