Filme ray (2005)
A história não têm uma narrativa linear, começa quando este jovem negro, cego sobe sozinho num ônibus na Florida e atravesa o país para conhecer a sociedade musical norte-americana na década de 40, e refinar sua arte na então florescente atualidade jazzística de Seattle. O diretor Taylor Hackford utiliza a técnica de flashbacks para mostrar-nos como ele começa a perder a vista aos 5 anos de idade, além de presenciar a morte de seu irmão George, fato trágico que o traumatizou, e nos conta o papel fundamental da sua mãe na sua educação que lhe inculcou não se deixar humilhar pelo fato de ser cego.
Essa educação deu seus frutos já que ele consegue que a cegueira não impeça seu sucesso no mundo da música, apesar de ser enganado por algumas pessoas, ele continua para uma ascensão de fama global pela genialidade de sua arte que conjuga um leque de estilos musicais como o jazz, o rhythm & blues, o gospel, o country, o rock & roll e nos ensina a escutar a música de outra forma.
Sua vida também está marcada por seu vício às drogas e seus tórridos problemas amorosos, as figuras femininas foram muito importantes na sua vida, sua mãe, sua mulher e mãe de seus dois filhos, e sua amante e cantora durante as turnês.
O principal objetivo de Hackford parece ser querer mostrar como apesar de que Ray tinha tudo para ser segregado pela sociedade passou acima de todas essas circunstâncias e seguiu adiante, não se conformou e conseguiu deixar sua marca tão valiosa na história da música.
A excelente atuação de Jamie Fox é o mais destacável deste filme que consegue interpretar ao músico em seus movimentos praticamente iguais aos de Ray, além de não ter precisado de dublê nas cenas com instrumento por ser formado em piano clássico. Uma curiosidade sobre o trabalho deste excelente ator foi que usou olhos protéticos que