Filme Persona
Em determinado momento, Alma lê uma carta de Elizabeth a qual revela suas confidências gerando o conflito do filme. Há uma discussão entre ambas e suas personalidades confrontam-se acontecendo assim uma fusão de personas transmitindo a idéia de que há apenas uma pessoa.
No filme, há duas individualidades em confronto, duas personalidades e angústias: Alma e Elizabeth. Ela parece viver com sua persona de isolamento, sem comunicação, enquanto Alma demonstra a persona do convívio social. A atriz que toma subitamente consciência da mentira em que vive, e rejeita a própria voz. Ela não quer mais mentir, não quer criar mais personas, pois ao se comunicar ela já cria uma mentira do que ela é. Ela não quer faltar à verdade.
Pode-se dizer que Alma e Elizabeth formam duas personas de uma mesma pessoa. Primeiro comparam-se as mãos, simbolizando a individualidade, depois as duas faces, por fim há a junção. A simbiose se concretiza na tela pela fusão das duas faces num mesmo rosto. Elizabeth se apodera da personalidade de Alma, formando as duas mentes de um mesmo ser.
Como um psicólogo, Elizabeth ouve Alma atenciosamente durante a estadia na praia. Deixa que fale de si e ao mesmo tempo aprenda a se conhecer, como numa sessão psicanalítica. Despida de seu uniforme de enfermeira, sua persona se transforma, dando lugar a outra. Mas Elizabeth