Filme juventude transviada
A década de 1950 foi marcada por grandes avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais. Foi a década em que começaram as transmissões de televisão, provocando uma grande mudança nos meios de comunicação, sendo considerada a "idade de ouro" do cinema.
No campo da política internacional, os conflitos entre os blocos capitalista e socialista (Guerra Fria) ganhavam cada vez mais força.
Ela é conhecida como o período dos "anos dourados", e foi decisiva, em termos culturais, para a história do século XX. Foi nela em que o abismo de gerações que provocou a mais profunda mudança de rumo na sociedade ocidental desenhou-se: a tomada de poder (econômico, social e, em última instância, cultural) pelos jovens na década de 60. De repente, o mundo começou a perceber que havia uma fissura irremediável entre pais e filhos, entre juventude e meia-idade, entre jovens e velhos. Eram duas gerações que não conseguiam mais dialogar; estavam incomunicáveis.
A juventude dos anos dourados e contexto do filme
Os anos dourados se dá no fim 2ª Guerra Mundial e perpassa boa parte do período da Guerra Fria. A guerra estava em mostrar ao mundo qual o melhor estilo de vida: o capitalista ou o socialista. Nesse aspecto, o ideal de conforto que o capitalismo e a sociedade de consumo esbanjavam era potencializado ao máximo. A própria vestimenta é influenciada por esse novo ideário de vida. Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50, no início da década se tornou mais feminina e glamurosa, o movimento rebelde da década faz ressurgir o feminismo. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias. Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.
Essa sociedade do pós-guerra