Música Popular Brasileira
1902 – O disco
1922 – O rádio
1931 – O cinema
1948 – O LP
1950 – A TV
1953 – Os sucessos
Década de 50:
Pós-guerra e pós-ditarura. Os jovens da classe média da zona sul do Rio não gostavam do que tocava nas rádios. Não se identificavam com o samba clássico e melancólico brasileiro. Interessavam-se pelo surf, futebol, música e sexo e nenhuma música da época refletia os sentimentos e perfil da juventude. Com a chegada da Bossa Nova, o culto ao violão foi iniciado. Todos os jovens queriam aprender a tocar e encontraram nesse novo ritmo e estilo de música sua trilha sonora. Para eles, a Bossa Nova sim refletia seus sentimentos e estilo de vida, tinha o ritmo contagiante e, ainda, conseguiu unir os estados, por ser um sucesso não só regional. Quase na mesma época a conseqüência do Rock´n Roll nos Estados Unidos para o Brasil foi Celi Campelo, fazendo com que os jovens se dividissem entre a Bossa Nova e o Rock. Mesmo assim, a Bossa Nova era trilha da zona sul do Rio de Janeiro que debochava do Rock, sendo este último a trilha sonora da zona norte e subúrbio. A decadência do Rock e a concretização da Bossa Nova, no final dos anos 50, marcam o ano da mudança na MPB.
1958 – o ano da mudança – a modernidade da MPB
Em 1956 Vinícius de Morais conhece Tom Jobim e faz, com ele, parceria para trilha sonora de um filme. 1ª música: se todos fossem iguais a você.
Em julho de 1958, Vinícius de Morais faz a letra, Tom Jobim a música e João Gilberto Ca voz de “Chega de Saudade”, que veio a ser o disco mais importante da MPB.
Depois da bossa nova: ritmo, balanço, integração entre voz e instrumento, não mais palavras prolongadas e melancolia em excesso. Foi moldada pelo cool jazz e até se concretizar por João Gilberto era “praticada” em reuniões nos apartamentos dos jovens de Copacabana, que se encontravam para fazer sambas sem compromisso e sem hora pra acabar, onde o improviso tomava conta da festa.
Segundo disco de João Gilberto: “Desafinado”