anos dourados
Também neste período vieram as definições de países desenvolvidos, chamados de nações do primeiro mundo e os países de terceiro mundo, mais pobres e subdesenvolvidos. O Brasil estava neste segundo bloco e o governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek não conseguiu tirá-lo desta incômoda posição.
Apesar disso, os anos em que JK governou o país foram de muita discussão cultural, com um estilo de vida mais moderno – baseado nas tecnologias descobertas durantes as Guerras Mundiais juntamente com a produção em massa – invadindo as casas de classe média brasileiras. Era o tempo em que enceradeiras, liquidificadores, panelas de pressão, vitrolas (eletrolas) de alta fidelidade e televisores eram as grandes novidades. Estes bens de consumo mudaram muito a vida dos brasileiros, eram o retrato do American Way of Life no Terceiro Mundo.
Os jovens começaram imitar James Dean e sua juventude transviada. As roupas mais utilizadas eram as jaquetas de couro e calça comprida. Na música os moderninhos dançavam o rock and roll e o twist com seus topetes caídos na testa.
As indústrias da música e do cinema tornaram-se extremamente poderosas e influentes. Com isso, tanto na música quanto no teatro tem início uma série de protestos. A arte ganha tons revolucionários e contestadores. Isso se deve muito ao cenário exterior, nos Estados Unidos, a literatura de Jack Kerouac, os movimentos feministas, as viagens psicodélicas comandadas por Timothy Leary e os movimentos civis a favor dos negros também influenciaram os jovens brasileiros.
Iniciavam-se os festivais de música brasileira que revelaram compositores de talento como Vandré, Torquato Neto e Alciole