Filme germinal
Sem direitos trabalhistas, condições humilhantes, cargas horárias extremamente rígidas conflitos entre as diversas correntes de pensamento, é assim que o diretor Claude Berri retratada a vida dos trabalhadores mineiros de carvão no interior da França durante o século XIX. O filme mostra de maneira clara como foi essa “entrada” do sistema capitalista, o surgimento da chamada burguesia, que apenas visava à busca do capital e explorando cada vez mais o trabalhador. Afinal o capitalismo tem esse conceito mesmo, o capital antes do lado humanístico. Em meio a tanto abuso, um dos personagens, Etienne, passa a se organizar, reivindicando melhorias, organizando um caixa, para fundos e assim organizar uma greve, tentando ter maiores benefícios, indo para o lado socialista de Marx, tentando transformar o capitalismo em socialismo, melhorando assim a vida dos proletariados. Uma pequena parte de Etienne também ia de encontro ao anarquismo, que mesmo sabendo as terríveis conseqüências de sua greve, continuaria, até ter seus objetivos alcançados. O filme, que como dito anteriormente mostra várias ideologias, demonstra o anarquismo através de violentas manifestações, algumas causando até mesmo algumas mortes. O objetivo do anarquismo de provar mudanças no estado e nas redes privadas a todo custo, não se importa com as conseqüências, ou o que se vai perder ao longo desse trajeto. Ao longo de tantos conflitos ideológicos, tantas batalhas, fica claro que a sociologia, se faz necessária, afinal, alguém teria que entender o que cada grupo queria. De alguma maneira esse conflitos nascem da exploração do trabalhador, que nasce da busca por capital, que nos leva ao capitalismo, tudo formando um