Determinação do risco e do retorno
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
UNIDADE ACADÊMICA DE ECONOMIA
Discente: Hilário Gomes Neto
Disciplina: Engenharia Econômica
DETERMINAÇÃO DO RISCO E DO RETORNO
1. Risco
Segundo Assaf Neto (2001), o conceito de risco pode ser entendido de diversas maneiras, dependendo do contexto da pessoa que o está avaliando. Em termos gerais, pode-se expressar risco como a possibilidade de ocorrência de um evento não desejável. Em relação às Finanças, de acordo com Gitman (2004), o risco pode ser definido como a possibilidade de perda financeira. E, ainda, complementa, dizendo que em termos mais formais, a palavra risco é usada como sinônimo de incerteza e refere-se à variabilidade dos retornos associados a um ativo, ou seja, quanto maior a certeza do retorno de um ativo, menor será a variabilidade e, consequentemente, menor será o risco desse ativo.
De acordo com Carlos Patrício Samanez (2009), fala-se em risco quando uma variável aleatória possui uma distribuição de probabilidade conhecida e, na análise de investimentos, o termo risco está associado à probabilidade de se ganhar abaixo do esperado, ou seja, o risco pode ser definido como a própria variância do retorno. Quanto maior a amplitude desse desvio, maior será o resultado exigido para compensar o risco assumido.
Basicamente, dois fatores causam o desvio do retorno. Um referente às características intrínsecas da operação ou da contraparte, como a garantia prestada ou a capacidade de pagamento do devedor, chamado de risco não-sistemático ou diversificável. E outro, não controlável, inerente ao ambiente ou ao sistema, conhecido como risco sistemático ou não-diversificável (Assaf Neto, 2001).
Nesse sentido, Ross, Westerfield e Jaffe (1995), definem: um risco sistemático é qualquer risco que afeta um grande número de ativos, e cada um deles com maior ou menos intensidade; e um risco não-sistemático é um risco que afeta especificamente um único