Filme Die Wille
O filme Die Welle (A Onda) embora ambientado na Alemanha contemporânea, baseia-se num episódio real que aconteceu nos Estados Unidos, em 1967 com o professor Todd Strasser. Mas, é um fato que poderia ter acontecido em qualquer outro lugar. O professor Rainer Wenger, acostumado a trabalhar com a matéria Anarquismo, se vê obrigado a lecionar Autocracia num dado projeto escolar. No primeiro dia do projeto, ao provocar os alunos sobre o tema, eles respondem de forma desinteressada, considerando o tema óbvio. E quando perguntados se na atualidade não seria mais possível uma ditadura em seu país os alunos prontamente respondem que não, que é impossível. É então que o professor propõe uma experiência durante uma semana: ele seria o líder absoluto - conforme escolha dos alunos - e estabelece uma série de mudanças: o lugar onde cada um deveria sentar-se, a forma de falar, ‘expulsa’ os que não concordam com a forma que aquele grupo está agindo. O processo continua: eles passam a ter uma farda, um símbolo, uma saudação e, de repente, estão marchando na sala de aula, obedecendo fervorosamente às ordens do “carismático” líder. A experiência muda às vidas da maioria dos alunos, preenche seus vazios. Não é mais apenas uma experiência pedagógica. Eles se autodenominaram A Onda e tornam-se um grupo fechado, que se protege e exclui quem não faz parte, do sentimento de identidade, grupo e pertencimento, passam à intolerância beirando o fanatismo. A figura do líder é a fonte de autoridade e poder com a qual os jovens seguidores cegamente se identificam. Essa identificação liberta os alunos de pensarem e decidirem por si próprios. O líder ordena e eles disciplinadamente agem. Não ser parte dessa unidade cega e intolerante é uma ameaça ao grupo unidade conquistada que precisa “crescer”. É aí que a aluna Karo se torna uma ameaça que precisa ser excluída do grupo. Ela representa os valores da liberdade individual aos quais todos