Filme Crash no Limite

O filme “Crash - no Limite” aborda os temas de nossas unidades estudadas 1 e 2, pois contém um grande conteúdo étnico-cultural na nossa sociedade. Através dele podemos notar como ainda prevalece o preconceito e a discriminação, principalmente, apesar de tantos avanços tecnológicos. O que se pode notar é que a tecnologia avança, mas a mente, a crítica das pessoas perante a sua “raça” (entre aspas por não haver realmente este critério, onde todos somos iguais perante a sociedade, independente de cor e etnia) continua a mesma apesar de anos se passarem.
Quanto ao termo sociedades complexas podemos ressaltar que são diferentes culturas em um meio, como em uma cidade igual a do filme, Los Angeles, onde há uma grande massa diversificada, e como no início do filme diz que essa sociedade necessita de “se tocar”, pois vive cada um dentro de seu carro e não percebem o que se passa envolta. Outra cena que pode descrever esse termo é no final do filme, onde os orientais chegam a cidade em um comboio e são “soltas” ao meio da multidão nas ruas. Para mim isso descreve tanto sobre a complexidade de cada cultura, de cada sociedade como também é um modelo de integração étnica, pois é a inserção dos orientais a uma cidade completamente diferente do seu âmbito familiar, onde ao chegar a uma cidade grande com grandes tecnologias e praticidades ficam perdidos por estarem acostumados apenas ao campo e ao seu próprio sustento.
Quanto ao etnocentrismo podemos comparar a várias cenas do filme, senão o filme inteiro, pois cada cultura se dispõe a acusar a outra. Como quando o persa foi comprar armas junto a filha, e ao falar na língua deles, o vendedor pensou que o homem era um islâmico terrorista e a arma era pra algum tipo de terrorismo contra os americanos, sendo que o próprio homem que comprava arma era um cidadão americano. Mas ao mandar o homem sair, a filha resolve conversar e o homem vende a arma para ela, por não ter traços “terroristas” e sim mais americanos. Ou seja,