Filme CONVERSANDO COM DEUS
O filme conversando com Deus é um típico exemplo de self coaching bem sucedido. Neal, o protagonista da trama vive o drama de ver sua carreira decair depois de um acidente de trânsito. Impossibilitado de trabalhar é demitido. Suas condições financeiras chegam ao extremo negativo a ponto de ter que morar numa barraca num parque de acampamento.
Ainda ferido tenta emprego por diversas vezes e sempre tem a negativa como resposta. Até que consegue uma vaga de DJ numa emissora de rádio. É nesse momento em que começa se reestruturar financeira e psicologicamente.
Quando tudo parecia estar entrando nos eixos, a emissora decreta falência. É nesse momento em que Neal começa um profundo processo de self coach. Sem saber questiona ao que chama de seu Deus sobre o porquê dessa situação em sua vida. Críticas ao filme trazem a história como uma conversa divina, porém na ótica da metodologia coaching fica evidente que as respostas foram encontradas dentro de si, num profundo processo de self coach.
Neal evolui rapidamente dentro dos conceitos da pirâmide de níveis neurológicos. Passa do estágio de interferências do ambiente mudando seu comportamento, nesse momento desenvolve novas habilidades e competências conseguindo evoluir para o estágio de crenças e valores, mesmo tendo uma dessas crenças que o acompanha até o final, a crença de que nunca poderá amar alguém (expressada na confusa vida amorosa do escritor), ele chega ao estágio de identidade encontrando as respostas para suas perguntas. A partir daí passa a enxergar perto dele pessoas que o ajudaram a chegar até onde está, os amigos da rua, a amiga da rádio, o agora sócio da editora que no primeiro momento negou a publicação de seu livro e talvez o mais importante, o público, que passou a acompanhar o seu trabalho, elevando-o assim para o nível de legado, deixando como referência sua obra.
No filme vemos processo de ressignificação, intenso estado de flow durante o encontro com as respostas, patrocínio