Filippo T. Marinetti
Italiano nascido na cidade egípcia de Alexandria, foi um dos criadores do movimento estético denominado futurismo - a primeira vanguarda histórica do século XX. Filho de um rico comerciante, fez seus estudos em sua cidade natal, e também em Paris, Pádua e Gênova, onde se formou em direito e viveu por muito tempo.
Suas primeiras obras foram poemas que escreveu para revistas literárias e, mais tarde. para sua própria revista - Poesia. Publicou no jornal Le Figaro (1909), de Paris, um famoso manifesto em que mostrou sua oposição às fórmulas tradicionais e acadêmicas, expondo a necessidade de abandonar as velhas fórmulas e criar uma arte livre e anárquica, capaz de expressar o dinamismo e a energia da moderna sociedade industrial, que é considerado o texto fundador do movimento futurista. Este não foi o único movimento italiano de vanguarda, tendo sido no entanto o mais radical de todos, por pregar ruidosamente a antitradição. Indicava que as artes demolissem o passado e tudo o mais que significasse tradição, e celebrassem a velocidade, a era mecânica, a eletricidade, o dinamismo, a guerra.
Placa no Corso Venezia, 23, em Milão, que comemora a fundação, por Marinetti, da revista "Poesia", que lançou o Futurismo.
Juntaram-se a este "maluco idealista", Umberto Boccioni, Luigi Russolo e Carlo Carrà, autores do Manifesto dos pintores futuristas ([1910]), no mesmo ano em que Boccioni redigiria o Manifesto técnico da pintura futurista. Com a Grande Guerra (1914-1918), o futurismo quase morreu juntamente com seus artistas mortos em combate, como Boccioni, ou vencidos pelo renascimento tradicionalista.
Alguns jovens artistas tentaram reavivá-lo