filantropia e assistencialismo
Quando se trata do serviço social, se torna impossível não falar da filantropia e do assistencialismo, pois o o mesmo tem sua gênese marcada pela presença desses dois termos, para melhor compreensão vamos tentar definir cada um.
ASSISTENCIALISMO (palavra latina que significa “estar junto”, “pôr-se junto”) vem da palavra assistência, que significa ato ou efeito de assistir. Então, assistencialismo consiste no conjunto de ações implementadas por alguém em prol de outro, no sentido de dar proteção, amparo, auxílio, ajuda, socorro. O termo “assistencialismo” possui o sentido um tanto negativo entre nós por que o que caracteriza especificamente o assistencialismo é o fato de não se preocupar com a erradicação das causas dos males sociais. Como doutrina, o assistencialismo defende que nada há de fazer em termos de reformas estruturais, reduzindo toda ação social à aplicação de paliativos.
Já FILANTROPIA, palavra de origem grega que significa “amizade pelo homem”, tem mais a ver com humanitarismo, ou seja, amor à humanidade. O termo surgiu no século XVIII e era comparado a um tipo de caridade que se julgava mais esclarecedora, mais científica, em seu modo de agir, e não inspirada em motivos teológicos, mas exclusivamente humanos e sociais. Hoje, filantropia possui um significado quase que neutro para significar o “culto de atitudes humanas para com os necessitados” e, num sentido mais amplo, um vago interesse pelos problemas humanos. É uma palavra que está associada às pessoas, independentemente da religião ou condição social. Por exemplo, os clubes de serviço (Rotary, Lions e Leões do Brasil) desenvolvem ações filantrópicas, isto é, atividades sociais, sem envolver a dimensão espiritual. Em alguns dicionários , filantropia é sinônimo de caridade, mas sem englobar a presença de Deus nesses atos.
A relação desses dois termos com o serviço social existe por conta da origem da profissão, dois teve sua trajetória no acirramento das