figueira
As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes têm a capacidade de deformar as paredes das residências.
Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas tropicais e subtropicais. Os figos caídos no solo e na água servem também de alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.
Índice [esconder]
1 Morfologia
2 Ecologia
3 História
4 Cultivo
5 Espécies de figueiras mais populares
6 Classificação do gênero
7 Referências
8 Ligações externas
Morfologia[editar | editar código-fonte]
As figueiras são normalmente árvores, embora algumas espécies não cresçam muito e permaneçam como arbustos. Outras são trepadeiras, como o Ficus pumila, havendo ainda espécies rasteiras. Em todos os casos são plantas lenhosas, muitas com caule de forma irregular ou escultural, com raizes adventícias e superficiais. As folhas são alternas, usualmente providas de látex. Nas extremidades dos galhos ocorrem estípulas. As flores são diminutas, unissexuais, reunidas em inflorescências especiais denominadas sicónios, que consistem em um receptáculo fechado, com as flores inseridas no lado de dentro, e um orifício de saída no ápice, ou ostíolo. A expressão sicónio tem origem no nome de figo em grego (sykon). Os frutos são aquênios que amadurecem dentro do próprio sicónio, formando, por consequência, uma infrutescência.
As principais diferenças entre as espécies referem-se ao porte, forma do caule, forma, textura e consistência das folhas, cor, textura e