Ficção cientifica versus realidade

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O homem sempre teve a necessidade de imaginar a evolução de sua sociedade, essa necessidade é o que o faz não ficar estagnado no mesmo modelo. A ficção cientifica começou pelo fascínio pelas descobertas científicas, revolução industrial e desenvolvimento que inspiraram autores como H.G. Wells, Isaac Asimov e Artur Clarck a escreverem livros que de certa forma anteciparam inventos e descobertas que viriam a acontecer.

Enquanto cientistas estão presos as leis da natureza, os autores de ficção científica se permitem extrapolar a realidade, imaginando a que ponto o homem pode chegar. Júlio Verne já havia previsto a chegada do homem à lua cerca de um século antes que isso acontecesse. Durante a chamada “Era Dourada” da ficção científica as antecipações foram ainda mais espantosas. Isso pode ser explicado, em partes, pelo fato de que os escritores de ficção científicos mais expressivos desta época eram todos graduados em alguma área da ciência: Isaac Asimov era formado em bioquímica e Artur Clarck era formado em química e matemática, assim como Robert Heinlein. Isso de certa forma influenciou esta geração da ficção científica, sobretudo a obra de Artur Clarck que certa vez publicou um artigo pedindo aos escritores de ficção científica que procurassem ser mais fiéis à ciência em suas obras.

Ainda não temos nenhum robô com a forma humana e que possua inteligência própria, porém já é possível encontrar cãezinhos robôs em lojas de brinquedos infantis. Sem falar no computador jogador de xadrez, o Deep Blue da IBM, que conseguiu vencer o melhor enxadrista do mundo em 1996, Kasparov. Essas criaturas meio homem meio máquinas já haviam sido imaginadas por Isaac Asimov na década de 30. Em seu livro “I Robot” (que virou filme recentemente) ele “viu” uma sociedade onde os robôs são comuns e realizam tarefas rotineiras da mesma forma que um ser humano.

Hugo Gernsback, o famoso editor da revista Amazing Stories considerado o pai da ficção científica moderna, em

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