Ficção brasileira
“Lucíola”
X
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”
Aluna: Samantha Toledo Ferreira
Matrícula: 20101102709
Lucíola, uma Análise
Na melhor tradição romântica, Lucíola é um livro onde se debatem paixões tórridas e contraditórias. O amor que não resiste às barreiras sociais e morais. Assim é o romance da bela Lúcia, a mais rica e cobiçada cortesã do Rio de Janeiro, e Paulo, um jovem modesto e frágil. Um romance que sacode a corte e provoca um excitado burburinho na sociedade.
A Díade Corpo X Alma
Em Lucíola, à falta da família, a contraposição à realização do amor é obra da sociedade – cujos preceitos, aliás, são também os de Lúcia. Ela ama e é correspondida, mas vive esse amor por um tempo breve, já que não pode desvencilhar-se dos dogmas que a sociedade lhe infundiu. O romance de Alencar funda-se na sociedade do Segundo Império brasileiro, para a qual seria inaceitável um relacionamento legitimado entre Lúcia e Paulo. Além disso, os leitores da época tampouco aceitariam um desfecho diferente do que o dado pelo autor à obra – a separação entre os dois tinha de acontecer de qualquer forma. Em Lucíola, o amor redime, transcende, e purifica Lúcia da prostituição. É apenas desse modo, matando-a, que sua alma pura é liberta de seu corpo conspurcado. Mas o amor transcende, permanece, como conta o narrador: “Há seis anos que ela me deixou; mas eu recebi a sua alma, que me acompanhará eternamente.” (p. 250).
Outro símbolo da purificação de Lúcia é a revelação de seu verdadeiro nome, representativo do que ela seria se nunca houvesse se prostituído. Fica, assim, clara a díade corpo X alma em Lúcia – idéia muito romântica. Elin Kling ficou conhecida como uma das mais interessantes blogueiras de moda da rede. Tendo começado sua carreira em 2007, quando lançou o maior blog da Escandinávia, o Style By Kling, a sueca é dona de um estilo único, extremamente autoral, minimalista e descolado.
Mesmo depois