A prisão no brasil
RTV - Televisão e Vídeo | Escrito por Marcia Carvalho | Sex, 08 de Maio de 2009 11:29 | Por Marcia Carvalho
As estórias de ficção, que provavelmente começaram a ser contadas ao redor de uma fogueira há milhares de anos, encontraram refúgio na literatura e no teatro até cair nas garras envolventes da linguagem do cinema e mais tarde da tela pequena da televisão. A ficção na TV se apresenta com estórias, mais ou menos longas, quase sempre fracionadas, criadas por um ou mais autores, e representadas por atores, diretores e técnicos especializados na arte e na prática da linguagem televisual.
A TV brasileira sempre importou programas prontos e formatos de emissoras hegemônicas instaladas pelo mundo afora, mas, paralelamente investiu de maneira constante em estrutura material e recursos humanos voltados à produção de programas nacionais. Na teledramaturgia a produção da Rede Globo ganha destaque com sua linguagem própria para fazer telenovelas e competir no mercado internacional com suas minisséries e seriados que ganharam projeção mundial. Não é raro ler e ouvir a afirmação de que o êxito comercial de nossa produção para a TV está na ficção. No entanto, o estudo e a prática da dramaturgia de televisão exige do profissional e do estudante um repertório teórico e prático interdisciplinar. Dado que a ficção de TV utiliza-se de toda a experiência do cinema, do rádio, do teatro, e da própria tradição literária.
A dramaturgia de televisão
Os gêneros e formatos da televisão nada mais são do que “formas organizativas” de constituintes genéricos e elementos específicos que mudam de acordo com as transformações socioculturais, entre as quais se inclui o próprio surgimento de novas mídias. Nesse sentido, é importante levar em conta as observações do pesquisador Arlindo Machado (2000), que discute a classificação dos gêneros em meio ao hibridismo das linguagens e das mídias da contemporaneidade. Entretanto, na prática da produção