Fichte - ciencia politica
Já nas primeiras linhas do quarto discurso ele une a corrente pedagógica, com a corrente nacionalista, enaltecido por ser um patriota ferido em função da invasão romana. Afirmava ele que só o alemão estava apto a receber essa nova cultura, nova educação, devido ao seu caráter fundamental.
O CARÁTER FUNDAMENTAL é o fato de que o povo alemão nunca se separou de suas origens, e manteve sua língua “materna”, sendo assim uma raça primitiva, um povo que tem o direito de se proclamar pura e simplesmente povo, diferente dos latinos, o resto da Europa, que mesclaram sua língua de origem. Ele os repudia por isso, falam uma língua morta, enquanto a dos alemães se mantém viva. Assim, seria a “vida” de um lado, e a “morte” de outro, como não prevaleceria a “vida”?
“Portanto o alemão sempre dominará o estrangeiro e compreendê-lo-á melhor até ele próprio” visto que a língua alemã é verdadeiramente viva, está em melhores condições de compreender o latim.
“Uma compensação do vencido sarcástico ao vencedor prestigioso”.
Nos discursos quinto ao oitavo, Fichte discorre sobre as consequências do caráter fundamental. Distingue todos os traços do alemão em si, de uma Alemanha ideal, voltada a uma grande missão histórica.
No oitavo discurso isso fica evidente, pois só o alemão, ou seja, o homem primitivo, tem realmente uma pátria, sendo assim o único capaz de experimentar por sua nação um amor verdadeiro e conforme á razão, o PATRIOTISMO.
Estabelecer esse PATRIOTISMO, de maneira profunda e duradoura em todos os espíritos, GRAÇAS Á EDUCAÇÃO, considerando o povo alemão um povo eterno, é o que pretende Fichte, em seus