Fichameto Marc Bloch

A Crítica

.Nem todos os relatos são verídicos e os vestígios materiais, [eles] também, podem ser falsificados.
.O pretenso bom senso, na maioria das vezes, nada mais é que um composto de hipóteses e de experiências precipitadamente generalizadas.
.Não apenas as bizarrices individuais, como mais de um estado de alma outrora comum nos parece bizarro porque não o compartilhamos mais.
.A crítica: “Essa espécie de archote que nos ilumina e conduz pelas estradas obscuras da antiguidade, fazendo-nos distinguir o verdadeiro do falso”. (ELIAS DU PIN apud BLOCH, 2001, p.91)
.Para que uma filosofia impregne toda uma época, não é necessário nem que aja exatamente ao pé da letra, nem que [a maioria] dos espíritos sofra seus efeitos.
.Em nossa produção de leitura corrente, a preponderância do triste manual, coloca a obsessão de um ensino mal-concebido no lugar de uma verdadeira síntese.
.A medida que a história passou a fazer uso dos testemunhos, deixou de se limitar as informações dos documentos. E fornecer outras que não estavam planejadas.
.O plágio, parecia, na Idade Média, um ato muito inocente: o analista, o hagiógrafo apropriavam-se sem remorsos, em passagens inteiras, dos autores mais antigos.
.Muitas testemunhas se enganam com boa-fé. Daí o historiador deve tirar proveito dos preciosos resultados, utilizando a psicologia do testemunho.
.A experiência prova que não se encontra uma pessoa cujas palavras sejam igualmente dignas de fé sobre os assuntos e todas as circunstâncias.
.A faculdade de observação é variável de indivíduo para indivíduo. Certas épocas viram- se desprovidas dela, mais que outras.
.Adquirimos o direito de não acreditar sempre, porque sabemos, melhor do que no passado, quando e por que aquilo não deve ser digno de crédito.
.O plágio parecia na Idade Média, o ato mais inocente do mundo: o analista, o hagiógrafo apropriavam-se sem remorsos, em passagens inteiras, dos autores mais antigos.
.Muitas testemunhas se enganam com