Fichamento
“Na definição cientificista da educação, o fazer educativo é campo de permanente exploração das ciências humanas – feitas, agora, “ciências da educação”. Assim, a influência da filosofia foi sendo substituída pela autoridade do conhecimento científico, que, à medida que vai se especializando e complexificando, passa a fornecer tantas definições para a educação quantos são os ramos da ciência e, em seu interior, as correntes assumidas pelos cientistas.” (p. 5)
“[…] Antônio Gramsci proclamava: “todos são filósofos”! No campo da educação, a concepção gramsciana de filosofia exerceu uma enorme influência, sobretudo a partir dos anos 1980, vindo somar-se a uma tendência mais antiga, de designar como filosofia não mais uma atividade conscientemente realizada, mas, genericamente, um “modo de ser” de um indivíduo ou de um grupo:” (p. 6)
“[…] o educador Anísio Teixeira: “conforme o tipo de experiência de cada um, será a filosofia de cada um”. Face à decadência dos grandes sistemas teóricos e das verdades que produziam, a filosofia já pode ser confundida com a própria “a atividade de pensar”.” (p. 6)
“É preciso convir que é impossível fazer caber a realidade humana nos estreitos limites da racionalidade científica.” (p.8)
“Essa confiança na razão foi tão desmesurada que aquilo que se apresentara originalmente como resposta de ruptura do dogmatismo da metafísica, acabou por se tornar como um novo dogma. E, tal como ocorrera com a filosofia, ainda que abrindo espaço para muitos inegáveis avanços, a ciência não tardou a pretender apresentar-se como saber absoluto.” (p. 9)
“[…] sob a influência