Fichamento

Estética e arte 01
SANTOS, Fausto dos. A Estética Máxima. Chapecó, SC: Argos 2003.

O ponto de partida.
“[...] a estética é algo presente. Parecendo mesmo fazer parte do nosso dia-a-dia. Mas de onde provém as possibilidades dos diversos usos que fazemos hoje da palavra estética? Qual sua origem? Se a pergunta é pela origem, já desde um tempo quem nos responde é a filosofia.” (p. 16). “Mas o que está inscrito na identidade desta cidadã? No ponto onde estamos a palavra estética diz: ciência da arte e do belo, ou ainda, parte da filosofia que trata das leis e princípios do belo. Aqui nesta sua origem, a palavra estética pretende determinar um certo campo do saber filosófico.” (p. 17).
“O momento onde a filosofia se debruça sobre a arte e sobre o belo. [...] a palavra se mostra ainda mais abrangente” (p. 17). “[...] a estética não seria apenas uma parte da filosofia. Abrangendo não só arte, mas também natureza física e a natureza humana, seria ela toda a filosofia.” (p. 18).
“Buscamos pela origem pois é na origem de cada coisa que se erguem as estruturas de todas as suas possibilidades próprias.” (p. 19).
“É na origem de algo nunca tão somente a primeira vez do seu surgimento, mas, de maneira mais própria, é aquilo que permanece junto ao originado, conferindo-lhe a especificidade do seu ser.” (p. 20).
“O nome que Baumgarten dá para a sua ciência, assumido pela filosofia e difundido na linguagem cotidiana, é proveniente do adjetivo grego aisthetikós, que em sua forma nominativa plural neutra tà aisthetiká pode significar aquilo que é percebido pelos sentidos.” (p. 21).
“Todos os homens desejam conhecer, porque conhecer é o modo próprio de ser humanamente no mundo. No entanto, isto que faz com que sejamos aquilo que somos é percebido como falta, expresso como desejo.” (p. 22).
“Sinal disso, o amor estético. No caso, estético é o apego cuidadoso aos sentidos. Pelo que habitualmente chamamos os cinco sentidos. Visão, audição, tato, olfato e paladar. É através dos