fichamento
Referência bibliográfica: COELHO, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. 10. ed. São Paulo: Ática, 1999.
Maria Betty Coelho e Silva inicia o livro narrando a sua experiência como estagiária do antigo curso normal, também conhecido como magistério. Essa teria sido a sua primeira experiência como contadora de histórias, onde ela percebeu a importância e a magia dos contos e não parou mais.
Segundo Coelho, a habilidade para contar histórias é uma arte, um dom, mas pode ser aprimorada a partir da prática, do estudo e da observação constante da reação dos ouvintes.
1 “A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela, ficando magicamente envolvidos com os personagens sem perder o senso crítico que é estimulado pelos enredos. ”(p.11)
2 “ Entretanto, é necessário que haja o planejamento da história que se vai contar. É importante planejar a escolha do assunto, pensar na adaptação da linguagem a ser utilizada (considerando as características do ouvinte: idade, estilo, gosto pessoal, etc) e buscar um conhecimento prévio acerca do assunto tratado na história. Do mesmo modo, é necessário escolher a melhor maneira de contar a história. Sendo assim, Coelho abordou todos os aspectos importantes para o sucesso de uma história em cinco capítulos, conforme se pode observar a seguir:
No primeiro capítulo, intitulado “Escolha da História”, a autora demonstra o quanto é importante a escolha correta da história de acordo com o público ouvinte e com os objetivos que se quer alcançar. É necessário então, considerar a idade das crianças, gostos, o contexto em que vivem, bem como o espaço onde a história será contada (escola, orfanato, hospital...).
Uma vez escolhida a história, é