Fichamento

1. Pré-história da ciência política.
O desenvolvimento da ciência politica esta, de fato, profundamente ligado à história das ideias e das doutrinas: a noção de ciência objetiva só muito lentamente se desligou de conceitos éticos e das crenças. (Pag. 39)
Para desenvolvermos o histórico da ciência política primeiro é preciso perceber que podemos distingui-la em duas etapas.
A primeira, a pré-história, que se da desde a origem da humanidade até o final do século XIX. Entretanto, não há evidências de que até o fim do século XIX, a politica tenha sido vista como uma ciência. Desta maneira, podemos dividi-la ainda em duas fases:
• Pré-História propriamente dita: precursores.
Essa fase se dá até o inicio do século XIX, que é quando não se estuda o poder como um todo, e sim só aquele que é considerado “bom”, deixando o “mal” de fora, ou seja, a politica é essencialmente vista por um ângulo moral, tendo como método de analise o raciocínio dedutivo.
Aristóteles, Maquiavel, Bodin e Montesquieu são os quatro grandes nomes dessa pré-história.
Aristóteles e Maquiavel criaram os elementos da ciência política. O primeiro, o método de observação, e o segundo o método objetivo. Bodin seguiu a mesma linha de Aristóteles, e desenvolveu ainda mais o método de observação. Já Montesquieu gera dúvidas, uma vez que introduziu a observação sistemática a ciência politica, o que deixa em aberto sobre a mistura dos dois métodos citados anteriormente.
Talvez a contribuição essencial de Montesquieu esteja em sua vontade de sistematizar as observações, isto é, de extrair delas uma visão coerente e coordenada da realidade, baseada na indução e não no raciocínio dedutivo. (Pag. 44)
• Período intermediário (século XIX): os fundadores.
E nessa fase que o termo “ciência política” torna-se coerente. Foram inúmeros os autores que contribuíram para que a ciência política saísse da pré-história, e os que se destacam são: Alexis de Tocqueville, Augusto Comte e Karl Marx.
Foi Tocqueville que