fichamento
Curso: Ciências Sociais, noturno, 2014
JOUVENEL DES URSINS, Bertrand de. O poder: história natural de seu crescimento. São Paulo. Editora Peixoto Neto.
Capítulo IV: " As origens mágicas do Poder"( páginas 93 - 110)
Tema:
"Para conhecer a natureza do Poder, saibamos primeiro como ele nasceu, qual foi seu primeiro aspecto, e por quais meios ele obteve obediência. Esses procedimento propõe-se naturalmente ao espírito, sobretudo ao espírito moderno, modelado pelo modo de pensamento evolucionista"(p.93)
Objetivos:
O autor busca, em sua obra, fazer uma análise para posteriormente encontrar "As origens mágicas do Poder", de que forma esse poder "nasceu" e como começou seu desenvolvimento dentro das possíveis sociedades primitivas .
"Mesmo, de atravessadas as camadas de resíduos que testemunham riqueza ou poderio, chegarmos aos vestígios de um estado primitivo, ou se revirarmos o solo pobre em passado de nossa Europa para descobrir s traços de nossos próprios começos, o que encontramos só permite conjeturas sobre a maneira de viver de homens pouco avançados e não sobre seu governo" (p.94)
"Como acontece em toda ciência, após magníficas perspectivas abertas pelas primeiras observações, a multiplicação das pesquisas complica e confunde a paisagem (...). Não parece mais evidente que tenha existido uma sociedade primitiva, admitindo-se mais facilmente que os grupos humanos, em seus começos apresentaram caracteres diferentes que, segundo os casos, permitiriam desenvolvimento diferentes ou impediriam o desenvolvimento" (p.95)
"O padre jesuíta Lafitau foi talvez o primeiro a buscar nas práticas e nos costumes selvagens vestígios de um estado pelo qual nós mesmos teríamos passado, a esclarecer a evolução social confrontando suas observações sobre os Iroqueses com o que os autores gregos relatam dos mais antigos costumes conservados em sua lembrança" (p.94)
" A ideia de que as sociedades primitivas nos oferecem de certo mudo