Fichamento
Referência Bibliográfica
CARDOSO, Ciro Flamarion O Egito Antigo páginas 44 – 82 ( cap. III)
A Unificação
A unificação do Egito ocorreu para unir os territórios do Vale e do Delta. Esses territórios eram povoados por Nomos que eram Comunidades administrativas do Egito Faraônico.
“Afirma- se, então, que por um processo que não podemos conhecer em seus detalhes, mas que deve ter incluído sucessivas guerras, os Nomos foram reunidos, senão em dois reinos, pelo menos em duas grandes confederações, tendo a do Vale Seth como Deus dinástico, e a do Delta Hórus.“ (página 47)
O III Milênio : Dinástico Primitivo, Reino Antigo e Primeiro Período Intermediário
O período Dinástico Primitivo foi marcado pelas três primeiras Dinastias.
“Trata-se de um período mal iluminado por documentos escritos e conhecido ( muito imperfeitamente ) sobretudo graças aos vestígios arqueológicos. Tudo indica ter sido a fase em que aos poucos, se foi edificando a organização política e fiscal que encontramos já bem definida sob o Reino Antigo. Foi também quando se fixou a escrita hieroglífica. Progressos importantes de tipo técnico completaram a onda de transformações iniciada por volta de 3.200.“ (página 49)
O Reino Antigo é marcado pela construção das três grandes pirâmides : Quéops (Khufu), Quéfrem (Khafra) e Miquerinos (Menkaura) .
“Os dois primeiros, em especial, levantaram monumentos de tal magnitude que supõem um sistema tanto político quanto econômico organizado“ (página 52)
No Primeiro Período Intermediário houve a decadência da monarquia. A economia teve um declínio que prejudicou os trabalhos agrícolas, causando uma terrível revolução social. A população passou fome devido as inundações.
“Os monarcas agiam como pequenos reis. A economia declinou, negligenciando-se os trabalhos agrícolas e de irrigação. Uma terrível revolução social marcou o início da nova época. Pesquisas recentes sugerem que o colapso político esteve ligado não só à decadência da autoridade