No contexto brasileiro cheio de dificuldades para se obter um emprego regular e com remuneração satisfatória, surgem várias oportunidades para um negócio próprio, ai surge os micro e pequenos empresários. O Brasil ocupa a décima posição entre os países participantes da pesquisa onde mais se criam negócios, segundo o Relatório Executivo do Global Entrepreneurship Monitor (2007). Algumas pesquisas apontam que, apartir dos anos 80, o empreendedorismo e os pequenos negócios cresceram significativamente em decorrência de mudanças estruturais no mundo do trabalho, como as taxas crescentes de desemprego, fazendo com que os indivíduos acreditassem ser mais vantajoso montar seu próprio negócio, como alternativa de trabalho e até mesmo de sobrevivência. No contexto econômico, esse indivíduo, que se propõe a enfrentar desafios, a correr risco para montar seu próprio negócio, apresenta-se como agente de mudança para o desenvolvimento econômico. Trazendo esse contexto para uma perspectiva comportamental, muitos pesquisadores identificam que os indivíduos que criam seus negócios têm inúmeras características empreendedoras como: gostar de desafios, comprometimento, iniciativa, idealizador, otimista e criativo. Essas características são determinantes para promover o sucesso de montar seu próprio negócio. Na visão de autores o empreendedor é uma pessoa que está propensa a correr riscos, tem necessidade de realização e é motivado a atingir objetivos a que se propôs. Essa necessidade de realização induz o indivíduo a despender energia, desenvolvendo atividades desafiantes, em busca do que acredita, sendo que a alta necessidade de realização é mais fortemente encontra nos empreendedores do que nos que não são. Diante das adversidades encontradas pelos empresários para abertura de novos negócios (falta de crédito, falta de capital de giro, entre outras), aqueles que buscam superar essas dificuldades, demonstram ter coragem e essas características confere-lhes segundo a