fichamento
“Como toda arte, a de contar histórias também possui segredos e técnicas. Sendo uma arte que lida com matéria-prima especialíssima, a palavra, prerrogativa das criaturas humanas, depende, naturalmente, de certa tendência inata, mas pode ser desenvolvida, cultivada, desde que se goste de crianças e se reconheça a importância da história para elas.” (p. 9)
“A história faz todos sorrirem, a aula passa a ser uma divertida brincadeira – e gente grande volta a ser criança.” (p. 10)
“A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração reciproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e enleva.” (p. 11)
“A história é que sugere o melhor recurso de apresentação, sugere inclusive as interferências por quem a conta.” (p. 11)
“A história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. Quanto menor a preocupação em alcançar tais objetivos explicitamente, maior será a influência do contador de histórias. O compromisso do narrador é com a história, enquanto fonte de satisfação de necessidades básicas das crianças.” (p. 12)
Capítulo 01 – Escolha da história
“O sucesso da narrativa depende de vários fatores que se interligam, sendo fundamental a elaboração de um plano, um roteiro, no sentido de organizar o desempenho do narrador, garantindo-lhes segurança e assegurando-lhe naturalidade.” (p. 13)
“Naturalmente, é necessário fazer uma seleção inicial, levando em conta, entre outros fatores, o ponto de vista literário, o interesse do ouvinte, sua faixa etária, suas condições sócio- econômicas.” (p. 13)
“Se a história não nos desperta a sensibilidade, a emoção, não iremos conta-la com sucesso.” (p.14)
“A história é um alimento da imaginação da criança e precisa ser dosada conforme sua estrutura cerebral.” (p.