fichamento
Introdução
1º capitulo
No primeiro capítulo, Rolnik define cidade. Recorda a antiguidade, falando de outras cidades que marcaram a historia, mostrando a relação entre as cidades e seus limites: as grandes metrópoles e as cidades muradas. Concluindo que, umas das maneiras de definir a cidade é sua capacidade para reunir e concentrar as pessoas.
No decorrer ela faz comparações, a cidade com um imã e com a escrita. Ao escrever sobre a cidade como um ímã, fala na história da técnica do tijolo cozido, na passagem da justaposição de materiais do jeito que eram encontrados na natureza para a composição livre de formas.
Rolnik (2012) , ainda comparando a cidade a um imã, afirma que
O empreendimento das novas construções implica a existência de um trabalho organizado, o que por sua vez estabelecia a necessidade de alguma forma de normalização e regulação internas. Assim, os construtores de templos ao mesmo tempo e que fabricavam um habitat sobre a natureza primeira, se organizavam enquanto organização política, lançando-se conjuntamente em um projeto de dominação da natureza.
Em seguida, segundo Raquel (2012, p. 16) ‘’ Construir cidades significa também uma forma de escrita.’’ Ela fala sobre a simultaneidade que ocorre entre a escrita e a cidade, dada pela necessidade de memorização , medida e gestão do trabalho coletivo. Ressalta o caráter permanente das construções que, juntamente com os documentos que produz, gera memória coletiva.
Raquel (2012) afirma que
Na cidade-escrita, habitar ganha uma dimensão completamente nova, uma vez que se fixa em uma memória que, ao contrário da lembrança, não se dissipa com a morte. Não são somente os textos que a cidade produz e contém (documentos, ordens, inventários) que fixam esta memória, a própria arquitetura urbana cumpre também esse papel.
Dando continuidade ao assunto, a autora começa a falar sobre a relação entra a cidade e a organização política da sociedade. Rolnik (2012, p. 21) diz “ Da