Fichamento
Infelizmente, o povo surdo tem sido encarado em uma perspectiva exclusivamente fisiológica (défict de audição), dentro de um discurso de normalização e de medicalização, cujas nomeações, como todas as outras, imprimem valores e convenções na forma como o outro é significado e representado.
Pág. 47 - Na maioria dos casos, os intérpretes têm contato com a língua de sinais a partir dos laços familiares e da convivência social com vizinhos e amigos surdos (ocorrendo geralmente em espaços escolares e religiosos).
Pág. 48 - Ruído visual, ouvir com os olhos.
Pág. 50 - Oralizar é sinônimo de negação da língua dos surdos. É sinônimo de correção, de imposição de treinos exaustivos, repetiticos e mecânicos da fala.
Pág. 52 - A rejeição da oralização a todo o custo por surdos mais politizados e militantes é mais uma discussão politico-ideológica e definitivamente pertinente e importante para a visibilização da LIBRAS. Contudo, se o surdo o é em sua língua e linguagem própria, nesse caso, ele pode optar por utilizar ou não a língua e linguagem portuguesa para promover o intercâmbio cultural. O perigo está quando certas decisões são impostas, e as imposições e opressões, sabemos, vêm de todos os quadrantes.
Pág. 53 - O surdo possui uma identidade e uma cultura própria. Esse discurso é bastante disseminado entre os surdos,
Pág. 46 - A deficiência é uma marca quue historicamente não tem pertencido aos surdos. Essa marca sugere autorrepresentações, políticias e objetivos não familiares ao grupo.
Infelizmente, o povo surdo tem sido encarado em uma perspectiva exclusivamente fisiológica (défict de audição), dentro de um discurso de normalização e de medicalização, cujas nomeações, como todas as outras, imprimem valores e convenções na forma como o outro é significado e representado.
Pág. 47 - Na