FICHAMENTO
01. RERÊNCIA
MENDONÇA, Sônia Regina de. As Bases do desenvolvimento capitalista dependente: da industrialização restringida à internacionalização. In: LINHARES, Maria Yeda (org.) História Geral do Brasil. 3 Edição, Rio de Janeiro, Campus, 1990, p. 327 - 347.
02. TESE CENTRAL DO TEXTO
A busca da identidade nacional por uma nova perspectiva.
03. FICHAMENTO DO LIVRO:
03.01 “Sem dúvida alguma a industrialização brasileira teve o seu “arranco” partir das transformações ocorridas os longo das décadas de 1930. Estabeleceram-se então os contornos iniciais da implantação de um núcleo de indústrias de base, assim como a definição de um novo papel do Estado em matéria econômica (...)” (p. 327).
03.02 “Inegavelmente a visão da indústria como alternativa para o desenvolvimento ganhou corpo ao longo de 1930-40. Esboçava-se um projeto de industrialização pesada que, a despeito de limitado e inconcluso, foi a tônica de organização do próprio Estado. Entre 1930 e 1945 o Estado brasileiro avançou seu processo de constituição enquanto Estado nacional e capitalista, inscrevendo na materialidade de sua ossatura- pela multiplicação de órgãos e instituições – os diversos interesses sociais em jogo, metarfoseados em interesses nacionais.” (p.328).
03.03 “A segunda grande diretriz da política econômica do Estado ao longo das décadas de 1930 e 1940 foi a definição de um novo papel para a agricultura, fosse com relação ao seu segmento exportador, fosse quanto ao setor produtor de gêneros alimentícios. No primeiro caso, tratou-se de protegê-los, mas sem permitir que voltasse a ocupar seu tradicional lugar de destaque(...)” (p. 329).
03.04 “É importante destacar o quanto a dinâmica de acumulação capitalista no Brasil baseou-se na recriação de relações de produção não capitalista, o que é de todo coerente com a composição de forças representadas no Novo Estado. Por essa via não apenas o capital privado industrial era beneficiado, como preservava-se intocada a