Fichamento
FICHAMENTO
Nesse texto Delumeau explica em que sentido a separação entre os ricos e os pobres influenciada pela imigração, mudou bastante o cenário aristocrata no Renascimento.
“Na própria Europa as pessoas de modesta condição deslocavam-se muito mais frequentemente do que geralmente hoje se pensa.” P. 277
“Mais interessante que essa mobilidade ocasional [turismo] é a imigração, muitas vezes silenciosa e pouco visível, para as grandes cidades.” P. 278
Nessa parte inicial do texto o autor mostra a questão da mudança do campo para as cidades como uma tentativa, dos camponeses, de melhoria das condições de vida. Explica que a imigração até certo ponto foi incentivada pela “(...) necessidade de preencher as vagas [deixadas pelas mortes ocasionadas pelas pestes] (...)” P. 278
“Em que medida foi esta mobilidade física, ou horizontal, acompanhada de uma mobilidade vertical? (...). Mas eram-lhes oferecidas certas possibilidades de escapar à sua anterior condição – possibilidades que estavam sob algum dos títulos seguintes: Igreja, bens fundiários, comércio, ofícios, emigração para as colônias.” P. 279
“(...) não há dúvida de que esta classe média ter aumentado numericamente durante o Renascimento, ao mesmo tempo que iam aumentando as populações urbanas. Todas as cidades de alguma importância, albergavam uma multidão de artesãos, lojistas, vendedores a retalho, funcionários municipais, notários, intermediários diversos, médicos, boticários e clérigos.” P. 279
“(...) o Renascimento marca o momento em que os príncipes e a aristocracia – esta, de resto, permanentemente renovada por elementos vindos da burguesia – compreenderam a lição que lhes chegava de baixo e se embrenharam na via da cultura.” P. 280
“A Europa do seu tempo não tinha bastantes cidades nem bastantes grandes cidades. Seja como for, a burguesia foi, essencialmente, um