Fichamento

Sagan, Carl. A coisa mais preciosa. In: ___. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia da Letras, 1996. P. 17-37.

Resumo:

Partindo de um dialogo, e logo em seguida, passando para uma narrativa, o autor do texto leva o leitor a uma reflexão sobre a ciência pregada pelos meios de comunicação- incentivada pelos governos (majoritariamente compostos por leigos cientificamente)-pseudociência, e a ciência verdadeira, aquela que é tão marginalizada e vista muitas vezes como algo totalmente negativo. O texto segue explicando e exemplificando ambas. A pseudociência não necessita de nenhum argumento sólido, comprovado por pesquisa ou com credibilidade, e também não contempla o pensamento dialético, ela é simplesmente lançada seja por meio da televisão, ou por alguma religião, só necessitando a aceitação da sociedade leiga, e como a pseudociência é quase sempre baseada no misticismo, na fé e no folclore, logo, ela sempre vem de encontro com aquilo que é de interesse da sociedade leiga. Já a ciência verdadeira necessita de fatos, argumentos, teses e opiniões que sempre aceitam opiniões que se divergem, para que os resultados finais sejam, quase sempre, um bem para a sociedade, quase sempre, pois como foi destacado muito bem pelo autor, ainda existe o lado da ciência que não leva em conta a evolução da sociedade como um todo, por exemplo, a criação das armas nucleares, ou ainda os cientistas que trabalham para governos com o objetivo simples de tornar a nação mais poderosa que outra. Finalizando o texto com vários exemplos de pseudociência, o autor apresenta várias crenças e religiões que estão conseguindo um espaço cada vez maior na sociedade contemporânea, e fazendo com que se crie um abismo cada vez maior entre ciência e sociedade, tornando-nos cada vez mais alheios à manipulação, fazendo com que a divulgação da ciência se torne um desafio para a sociedade científica.

Citações:

“Os