Precisamos falar sobre kevin
Professora: Sandra Mara dos Santos
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento II
Acadêmicos: III Período
José Leilson de Sousa Alfredo
Daiany Angélica de Sousa
1. Introdução.
O filme Precisamos Falar Sobre Kevin é um longa-metragem de (112 min), baseado no livro da escritora norte-americana Lionel Shriver que conta a saga de um jovem primogênito de 15 anos de idade que cometeu uma chacina num colégio dos EUA que culminou com a morte de vários estudantes e servidores da educação num ginásio dos subúrbios de Nova York.
Este filme retrata uma história baseado em fatos reais sobre a complicada relação entre uma mãe neurótica[1] depressiva com seu filho Kevin, um adolescente sociopata[2]. Visto que de acordo com Marceli e Braconnier, os adolescentes escondem por muito tempo essas condutas obsessiva ou compulsiva, até mesmo de seus pais, quer essas condutas estejam em sintonias com o ego, quer sejam fonte de sofrimento psíquico; embora esses indicadores não sejam suficientes para fazer um diagnóstico estrutural, mas representam indicadores bastante válidos (pag. 173).
“O outro ângulo de visão diz respeito ao lugar da neurose na patologia do adulto. De fato, hoje também se assiste ao seu questionamento no adulto, ao menos por alguns autores: a neurose tende a aparecer como uma espécie de “doença ideal”, uma doença da normalidade da qual seria preciso separar os quadros sintomáticos extremamente graves, que remeteriam, na realidade, a patologia dita “limite”. O campo da neurose torna-se com isso um campo em retração, que vai sendo abocanhado por todos os quadros semiológicos intermediários descritos atualmente (estado-limite, borderline, pré-psicose, etc.) Mais do que em qualquer outra idade da vida, a fraca correlação entre uma conduta sintomática e uma entidade nosográfica precisa, assim como a dificuldade de estabelecer um diagnóstico estrutural rigoroso, leva os autores